Quais as consequências de permanecer com o mesmo lençol por muito tempo?

Quando pensamos em problemas de saúde, logo imaginamos uma pessoa adoecida, com um chá na mão, deitada na cama, certo? Pois é. Os micróbios são encontrados em todos os lugares e um deles são os nossos lençóis. Muitas pessoas seguem à risca as medidas de limpeza e higiene que, mesmo que pareçam palavras sinônimas, têm objetivos diferentes. Enquanto uma significa eliminar a sujeira, outra compreende uma série de medidas que protegem a saúde e o bem-estar das pessoas. E, embora muitas vezes o lençol não pareça sujo, isso não significa que não tenha bactérias – uma dica que serve não só para os lençóis, mas também para os colchões e outros cômodos da casa.

O que permanece nos lençóis são: suor, óleos corporais, resíduos de saliva, sujidade do exterior, fluidos sexuais, urina e matéria fecal. Além deles, todos os dias as células mortas da pele são descartadas e permanecem no tecido, tornando-se alimento para os ácaros do pó, que interferem na função do sistema respiratório. Os ambientes quentes e úmidos também são atrativos para esses ácaros e podem trazer como consequência uma cama que atinja a carga máxima de 10 milhões de bactérias!

Por isso, é alarmante que um grande número de pessoas não mude os lençóis no momento certo. A revista Women’s Health realizou uma pesquisa e 16% das entrevistadas admitiram realizar a troca de lençóis uma vez por mês, e uma parcela afirmou que nunca higienizava ou trocava os travesseiros. Na microbiologia recomenda-se a troca por, pelo menos, uma vez na semana. Porém, não basta apenas isso. Para eliminar as bactérias, é preciso também se ater a algumas dicas, como:

– Não exceder a carga da máquina de lavar, colocar apenas um conjunto de lençóis por vez;

– Se os seus lençóis estiverem realmente sujos, é aconselhável escolher o ciclo longo de lavagem;

– Colocar os itens para lavar com tecidos de algodão leves, mas nunca com toalhas;

– Lavá-los com água quente ou morna, entre 40 ou 60 ºC, porque é a única maneira pela qual os ácaros não podem sobreviver;

Fonte: Melhor com Saúde.